Após anunciar as últimas novidades no campo da realidade virtual, o Facebook está enfrentando um novo obstáculo nos Estados Unidos: uma nova ação judicial, desta vez movida pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FCT).

O órgão acusa a rede social de violar a lei “antitruste” do país por conta da aquisição do Instagram (em 2012) e do Whatsapp (em 2014) por 1 bilhão de dólares e 19 bilhões de dólares, respectivamente.

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos alega que a companhia de Mark Zuckerberg está mantendo um monopólio ilegal. O desfecho mais radical para o caso será a justiça norte-americana exigir a venda das duas plataformas.

Em resumo, o ponto central da reclamação é: o Facebook teria dominado o mercado de mídias sociais nos Estados Unidos. Em resposta, um porta-voz do Facebook emitiu a seguinte nota: “É lamentável que, apesar de o tribunal rejeitar a denúncia e descobrir que ela não tinha mérito para uma reclamação, a Comissão Federal de Comércio dos EUA optou por prosseguir com este processo sem fundamento.”

Por fim, a empresa reforça que as aquisições do Instagram e do WhatsApp foram “revisadas e aprovadas muitos anos atrás”.

Cliente brasileira indenizada

Além da nova polêmica nos Estados Unidos, a Justiça de São Paulo também condenou o Facebook (e a operadora Vivo) a indenizar uma cliente que teve sua linha telefônica clonada para aplicar golpes usando o aplicativo do Whatsapp.

A cliente alegou que a fraude ocorreu em razão de uma falha no sistema da Vivo, o que teria permitido clonar a sua conta no mensageiro.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) emitiu uma nota pública alertando sobre o aumento no número de casos desse tipo: “Cuidado com pedidos de dinheiro e fornecimento de códigos enviados pelo aplicativo do WhatsApp. Os golpistas usam dados online e foto para criar um perfil fraudulento do mensageiro.”

Outra dica válida é: desconfie sempre de mensagens que dizem: “troquei meu celular”.

*Osul